quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Texto 7

Por que a economia brasileira é marcada pela monocultura: um histórico de
arbitrariedade em defesa do patrimonialismo.
(Rodrigo e Adrielly)
A tradição da monocultura está presente no nosso país, desde a “descoberta” do pau-brasil, até os dias de hoje com a soja, o eucalipto e outras monoculturas o Brasil cresce economicamente com a monocultura como base agrícola.
Por trás de toda essa tradição, há interesses e expectativas. O patrimonialismo instaurado contribui para próprio interesse do Estado, por seguirem um modelo tradicional de política onde o povo acata o que o governo diz, o país considerado democrático é comandado por uma minoria que consegue manipular a economia para bem próprio. No caso, os grandes latifundiários são da elite governamental ou tem acordo com a mesma.
A questão é que a economia brasileira é marcada pela monocultura pelo fato de desde o início da história brasileira, haver donos de terras, e nenhum grupo das camadas populares conseguirem terra para si, suas revoltas eram sempre reprimidas.
O Estado, em nome das classes privilegiadas, manipula a economia da maneira mais lucrativa e o restante da população é esquecida. O Estado, que é uma instituição pública, torna-se uma instituição privada, desta forma os lucros ficam nas mãos de particulares e os prejuízos são socializados.

patrimonialismo
pa.tri.mo.ni.a.lis.mo
sm (patrimonial+ismo) Sociol Tipo de organização política em que as relações subordinativas são determinadas por dependência econômica e por sentimentos tradicionais de lealdade e respeito dos governados pelos governantes.
arbitrariedade
ar.bi.tra.ri.e.da.de
sf (arbitrário+dade) 1 Ato ou comportamento arbitrário. 2 O que é fora da regra ou da lei. 3 Abuso, capricho. 4 Despotismo.

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