quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Texto 8

Por que a monocultura é um problema para a Reforma Agrária?
(Filipe Santana Pimentel e Lucas Kinake Nogueira)
A monocultura é realmente um grande obstáculo no processo fundiário do país. Não há região que não tenha como marca de séculos de exclusão agrária. Por exemplo, pode-se citar a monocultura de cana-de-açúcar que ocupa quase todo o litoral nordestino, resultando em degradação do trabalho e concentração de terras. Até na metade do século passado a maioria das famílias moravam em engenhos.
Com a revolução tecnológica no campo, utilização de máquinas, etc. Essas famílias passaram a depender do trabalho da monocultura para sobrevivência. Ficaram sem terras e sem poder para praticar agricultura de subsistência. E pode-se observar isso no Nordeste, levando sérios prejuízos como: a degradação do meio ambiente e a redução de mão-de-obra, deixando assim desempregados.
As monoculturas avançam em imensas áreas, impõem degradação socioambiental e eliminam as reservas de água. Temos no Brasil imensas propriedades especializadas no cultivo de um só produto, com alta tecnologia, mecanização, pouca mão-de-obra. A reforma agrária dá oportunidade ás populações rurais carentes, os pobres camponeses que não tem condições algumas de prover sua subsistência. Ao mesmo tempo, ela desapropria terras improdutivas dos grandes proprietários.
A renda total da agricultura tem sido reduzida devido ao avanço da tecnologia que automatizou várias etapas do processo de produção e a monocultura vem sendo um problema para a reforma agrária devido a degradação do trabalho, ocupação de terras e impondo degradações ambientais.

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